quarta-feira, 27 de agosto de 2025

Sobremesa rápida para aproveitar fruta muito madura


Que deliciosa maneira de aproveitar fruta demasiado madura!
Tudo começou com uma ameixa mole, que já ninguém queria comer.
Os meus filhos são bastante "esquisitinhos", como se costuma dizer, mas até eu não tinha vontade de a meter na boca, porque a pobre ameixa (amarela) estava já bastante batida e nada apetitosa.

Pensei para comigo, no entanto, que havia de arranjar forma de a aproveitar. Mas não tinha outros ingredientes que me apetecesse bater para fazer uma bebida fresca, e como ia ter de ligar o forno para fazer o almoço, percebi que podia aproveitar esse calor para preparar uma espécie de folhado de fruta (cuja receita fácil, aliás, já partilhei aqui).

Então, pus mãos à obra: esmaguei duas bananas, juntei 5 morangos ainda bons cortadinhos e, claro, a tal ameixa espapaçada. Adicionei um pouco de doce de alperce, misturei alguns flocos de aveia e um pouco de chia, e polvilhei com canela e açúcar amarelo.

Podia ter misturado apenas as frutas, mas achei que a aveia e a chia iriam ajudar a que o recheio ficasse mais denso e seco, de modo a não extravasar muito, se a massa rebentasse na cozedura, e também de maneira a não ser demasiado líquido, pois a massa molhada por baixo não fica tão boa. Foi uma excelente ideia, devo dizer! 😊

Estendi uma folha redonda de massa quebrada de compra e deitei a mistura no meio. Fechei, puxando o rebordo e juntando as pontas ao meio, espalhei uma gema de ovo sobre a massa e meti no forno pré-aquecido.

Desliguei o forno quando a massa ficou dourada por cima. Deixei arrefecer e mal pude esperar para poder experimentá-la, porque o cheiro e o aspeto prometiam! 

Devorei-a com gula e decidi que havia de fazer isto mais vezes... No dia seguinte já estava a comprar fruta e massa para repetir a receita! 😋


segunda-feira, 18 de agosto de 2025

Quiche do q' houver

Já aqui publiquei duas receitas de quiche (esta e esta), mas foi no tempo em que ainda tinha paciência para fazer a massa. Por isso, agora decidi partilhar outra ainda mais fácil e rápida - e provavelmente mais económica.

Numa frigideira, ponho uma cebola às rodelas e um dente de alho picado a refogar em azeite e, depois de estarem dourados, junto legumes variados (ou que precisarem de ser comidos, antes de se estragarem): curgete, beringela, pimentos, cogumelos, ervilhas (cozidas primeiro), folhas de espinafres, enfim: o que houver - até rodelas de batata doce! Deixo fritar e vou mexendo e temperando a gosto (pode ser apenas sal e pimenta, mas também pode ser uma mistura de ervas aromáticas). Às vezes junto bacon no refogado - combina especialmente bem com ervilhas e batata doce (foto de baixo).

Numa tigela, bato 5 ou 6 ovos com um pouco de iogurte grego e natas.

Deito um pouco de azeite numa travessa redonda de vidro (que possa ir ao forno) e, com os dedos, espalho-o em toda a superfície e nas bordas. Depois, coloco a massa redonda de compra (folhada ou quebrada, gosto das duas) e pressiono-a, para ficar coladinha à travessa.

Verto o conteúdo da frigideira sobre a massa e depois os ovos batidos. Enfeito (ou não) com azeitonas descaroçadas e cortadas, um pouco de mozzarella ralado, tempero com orégãos e meto no forno até estar dourada por cima.

Este tipo de quiche faz uma ótima refeição, acompanhada com salada, mas também pode servir de acompanhamento a um prato de carne ou peixe. É, portanto, muito versátil. Experimentem! 

sábado, 10 de maio de 2025

Bolo de agrião

 Esta receita era, originalmente, de bolo de cenoura - o famoso e delicioso bolo da avó dos meus filhos. Mas, às vezes, ela fazia esta variação (de que eles não gostavam tanto, mas eu sim!), em que substituía as cenouras por agriões.
Hoje, resolvi reavivar as boas memórias de há mais de uma década, preparando este bolinho original, que partilho convosco.

Misturo 1 copo de óleo com 5 ovos e bato muito bem. Junto 1 copo e meio de açúcar (era suposto serem 2, mas a avó achava que isso era demasiado!), 2 copos de farinha com 2 colheres de chá de fermento e as folhas, sem talos, de 1 molho de agriões.

Deito a mistura numa forma untada com manteiga e polvilhada com pão ralado e levo ao forno durante 1h, mais minuto, menos minuto. Para verificar que está pronto, espeto-o com um palito, que deverá ficar sequinho.

Já agora, acrescento que, ao decidir publicar aqui esta receita, resolvi fazer um a pesquisa na net, para ver se as que há por aí são semelhantes. Percebi que todas usam 4 em vez de 5 ovos. De resto, são praticamente iguais. Anotei, quando escrevi a receita, que cada copo corresponde a 250 ml.

Espero que gostem desta sugestão para o lanche!


quarta-feira, 26 de março de 2025

Pudim de chia

Há quem adore chia e há quem nem saiba o que é.

Eu diria que está na moda. Porém, como todas as modas, torna-se "imprescindível" para uns, mas passa despercebida a outros. Ainda há pouco disse a uma amiga que tinha acabado de fazer um pudim de chia e a resposta dela foi esta: «Nem sei o que é chia». Quanto a mim, situo-me algures entre os dois extremos, embora ultimamente me aproxime mais do primeiro grupo, o dos convertidos à chia: confesso que ando viciada nestes pudins deliciosamente saudáveis e absurdamente fáceis e rápidos de fazer. 😋

Curiosos? Experimentem! O que faço é o seguinte: Numa tigela ou caixa (com tampa, para guardar no frio), diluo as sementes de chia (não peso, deito a olho/gosto) com o conteúdo de uma chávena de café ou chá (uso o vermelho). Junto duas colheres generosas de mel e misturo bem. Deito 2 copos de iogurte natural e mexo tudo. Se tiver, junto ainda alguns mirtilos. (Também deve ficar ótimo com framboesas, ainda não experimentei). Polvilho com chocolate em pó e guardo no frigorífico até me dar a fome... ou a gula!😁