Mousse de chocolate

Adoro esta receita, que é muito fácil de fazer e dá uma mousse espessa e com um sabor intenso.

Primeiro, ponho a derreter 300 g de chocolate em barra com 185 g de manteiga sem sal, no microondas, durante uns 2 ou 3 minutos (potência média).
Entretanto, bato 7 claras em castelo numa tigela e reservo.
Noutra tigela, bato as 7 gemas com 6 colheres de sopa de açúcar (cerca de 75 g), até obter uma gemada bem fofa.

Finalmente, junto os conteúdos dos 3 recipientes, misturo bem com um fouet e... voilá!

Pode-se fazer de véspera, guardando no frigorífico até à hora de servir.

Agradeço à Margarida Bacharel, que foi quem partilhou comigo esta receita!

Panquecas!

Ao fim de semana, adoro começar o dia com umas saborosas panquecas 100% caseiras e muito fáceis de fazer.
Primeiro, ponho uma boa quantidade de manteiga a derreter numa frigideira antiaderente.
Logo em seguida, numa taça (de preferência com bico) deito bastante farinha e junto 2 colheres de chá de fermento, cerca de 1/3 de açúcar e um pouco de canela em pó, misturando tudo muito bem. Deito dois ovos lá para dentro, bato-os com um garfo e misturo-os também.
Depois, junto a manteiga derretida e passo uma folha de rolo de cozinha na frigideira para que a gordura da manteiga fique bem espalhada, mas não exista em excesso.
Mantenho a frigideira no lume, porque o segredo para que as panquecas não se peguem e fiquem bem fofas é que a massa caia na frigideira bem quentinha (mas sem estar sobre um lume alto!).

Mexo a massa muito bem com um garfo de pau e, finalmente, ligo tudo com leite, até ficar com uma consistência líquida, mas espessa.
Então, deito-a na frigideira, formando, de cada vez, 4 pequenos círculos que rapidamente alargam, transformando-se em belas panquecas. Depois de serem viradas uma vez, rapidamente estão prontas a comer.
Ficam ótimas com doce, mas eu prefiro com açúcar e umas gotas de limão!

Quiche de alho francês com um toquezinho de caril

É mais fácil e rápida de fazer do que parece!

Para a massa, ponho cerca de 200g de manteiga a derreter numa frigideira e misturo-a depois com uma boa quantidade de farinha polvilhada com sal (desculpem, mas a verdade é que não peso nada disto!). Misturo bem com a mão e, para obter uma bola, ligo a massa com leite.

Depois, estendo-a numa tarteira e levo ao forno, picadinha com um garfo, para não empolar.


Para o recheio: ponho alguns pedacinhos de bacon e uma ou duas cebolas a fritar na frigideira. Junto alho francês e polvilho com caril. Deixo fritar devagar e vou mexendo, polvilhando com sal e pimenta. Entretanto, bato 4 ovos com um bocadinho de leite. Quando a massa está a ficar cozida, tiro a tarteira do forno, deito-lhe o recheio para dentro, cubro com os ovos batidos e no fim disponho um pouco de queijo mozzarella por cima. Às vezes também lhe deito um pouco de natas, mas não fazem falta e engordam mais. Finalmente, a quiche volta para o forno e lá fica, até ter um aspeto dourado e apetitoso 😋

"SLOW FOOD" feita um bocadinho à pressa :-)

O conceito de Slow Food surgiu no final da década de 80 como alternativa de "combate" ao crescente sucesso da "fast food" e do consequente desaparecimento de tradicões gastronómicas locais e nacionais.
Cada vez mais, como sabemos, as pessoas ingerem os alimentos à pressa, porque estão demasiado ocupadas, distraídas, ou porque simplesmente deixaram de se importar com o que comem. E a comida "de plástico" ainda traz a vantagem de ser barata, além de saborosa (para muitos) e rápida e fácil de preparar.
Aqui neste blogue, parecemos adeptos disso mesmo: cozinhar é uma obrigação que nos ocupa o tempo precioso, que preferíamos ocupar com outras actividades. Queremos ter pouco trabalho, demorar o menos possível e obter um resultado satisfatório. Não publicamos receitas sofisticadas nem tradicionais, mas sim formas práticas de obter uma refeição comestível.
No entanto, o conceito de slow food agrada-me muitíssimo, por uma razão óbvia: posso não ter jeito nem paciência para cozinhar, mas ADORO COMER... E BEM!! Por outro lado, assusta-me a ideia de comer "porcarias" que fazem mal à saúde. A rapidez com que se pode cozinhar uma refeição barata não é incompatível com a "saudabilidade" dessa refeição. Ou seja, nas nossas casas, onde usamos métodos simples para cozinhar, fast food não é necessariamente sinónimo de unhealthy food. Bastam uns minutos para fazer uma magnífica salada cheia de vitaminas.
Portanto, o que aqui propomos são receitas para refeições quase sempre bastante saudáveis, saborosas à maneira tradicional, mas que se cozinham com facilidade, sem gastar muito tempo nem dinheiro. Esperamos que gostem!

Bolo mármore apetitoso

Adoro esta receita, que encontrei na Internet há algum tempo (infelizmente, entre as dezenas que existem, nunca mais a descobri e não posso deixar aqui a ligação)...



150 de manteiga amolecida (por exemplo, ao sol)
250 de açúcar
250 de farinha com 2 colheres de chá de fermento
150 de chocolate preto derretido no microondas, juntamente com 1 colher de chá de manteiga e 2 colheres de sopa de leite
5 ovos
200 ml de leite

Untar uma forma de bolo com manteiga e salpicá-la com pão ralado. Derreter o chocolate. Bater as claras em castelo e reservar. Ligar o forno, para ir aquecendo. Noutra tigela, bater a manteiga com o açúcar e depois misturando as gemas, uma a uma. Adicionar o leite e a farinha, batendo tudo até ter uma mistura homogénea. Juntar-lhe as claras com um fouet e misturar tudo suavemente. Dividir a massa em duas partes e juntar o chocolate a uma delas, misturando tudo com o fouet. Deitar as duas massas na forma, alternadamente, e no fim misturá-las ligeiramente com um garfo. Pôr a forma no forno e aguardar cerca de 50 minutos. Espetar com um palito, até que este venha limpo, para verificar que o bolo está cozido!

Caracolinhos de salmão fumado

Hoje partilho convosco um aperitivo delicioso, que não custa nada a preparar e costuma fazer sucesso cá em casa: caracolinhos de salmão fumado.

Compra-se um rolo de massa folhada (em formato quadrado ou retangular) e desenrola-se numa mesa. Barra-se com queijo-creme e dispõem-se em cima as fatias de salmão fumado. Polvilha-se com pimenta moída (e alcaparras, para quem gosta) e salsa picada. Volta-se a enrolar a massa e congela-se. Pode guardar-se durante bastante tempo (e assim está sempre pronto para um dia em que haja visitas!). Quando se quer servir, tira-se do congelador, corta-se em fatias e dispõem-se as fatias num tabuleiro coberto com papel vegetal. Convém deixar algum espaço entre elas, para que possam crescer sem se colarem umas às outras. Vão ao forno (médio, para não ficarem queimadas antes de a massa estar cozida), viram-se quando começam a ficar douradinhas e deixam-se dourar do outro lado. Quando estão prontas, colocam-se num prato de servir e voltam a polvilhar-se com salsa picada.

Os caracolinhos também podem ser preparados com fiambre - ficam mais económicos e são uma boa alternativa para quem não aprecia salmão fumado.

Crumble sueco

Esta é a minha receita preferida de crumble: a massa fica alta, estaladiça e bem docinha e os convidados normalmente gostam muito desta variante mais original de uma sobremesa que se tem tornado bastante popular entre nós, sobretudo no inverno. É fácil e rápida:

Numa tigela, misturar:

250 gr de açúcar
180 gr de farinha
meia colher de chá de sal
meia colher de chá de fermento
1 ovo
100 gr de manteiga derretida

Fazer uma bola, com uma colher e depois, se necessário, com as mãos e deixar descansar durante uns 30m. Entretanto, untar um pyrex (ou outro recipiente que possa ir ao forno) com manteiga e descascar e cortar em quartos e depois em fatias fininhas 6 maçãs reinetas, deitando-as para dentro dessa travessa. Polvilhar com canela.

Após os 30 minutos, estender a massa com um rolo e colocá-la por cima da maçã, estendendo bem, de modo a cobrir tudo e de maneira a que a massa fique colada aos bordos da travessa. Polvilhar com canela e levar a forno médio durante cerca de 40 minutos, ou até ficar com um aspeto dourado, tostadinho. Acompanhar com chantilly, com gelado de nata ou (talvez a opção mais saudável) com iogurte grego sem açúcar.