domingo, 24 de março de 2019

"SLOW FOOD" feita um bocadinho à pressa :-)

O conceito de Slow Food surgiu no final da década de 80 como alternativa de "combate" ao crescente sucesso da "fast food" e do consequente desaparecimento de tradicões gastronómicas locais e nacionais.
Cada vez mais, como sabemos, as pessoas ingerem os alimentos à pressa, porque estão demasiado ocupadas, distraídas, ou porque simplesmente deixaram de se importar com o que comem. E a comida "de plástico" ainda traz a vantagem de ser barata, além de saborosa (para muitos) e rápida e fácil de preparar.
Aqui neste blogue, parecemos adeptos disso mesmo: cozinhar é uma obrigação que nos ocupa o tempo precioso, que preferíamos ocupar com outras actividades. Queremos ter pouco trabalho, demorar o menos possível e obter um resultado satisfatório. Não publicamos receitas sofisticadas nem tradicionais, mas sim formas práticas de obter uma refeição comestível.
No entanto, o conceito de slow food agrada-me muitíssimo, por uma razão óbvia: posso não ter jeito nem paciência para cozinhar, mas ADORO COMER... E BEM!! Por outro lado, assusta-me a ideia de comer "porcarias" que fazem mal à saúde. A rapidez com que se pode cozinhar uma refeição barata não é incompatível com a "saudabilidade" dessa refeição. Ou seja, nas nossas casas, onde usamos métodos simples para cozinhar, fast food não é necessariamente sinónimo de unhealthy food. Bastam uns minutos para fazer uma magnífica salada cheia de vitaminas.
Portanto, o que aqui propomos são receitas para refeições quase sempre bastante saudáveis, saborosas à maneira tradicional, mas que se cozinham com facilidade, sem gastar muito tempo nem dinheiro. Esperamos que gostem!

Bolo mármore apetitoso


Adoro esta receita, que encontrei na Internet há algum tempo (infelizmente, entre as dezenas que existem, nunca mais a descobri e não posso deixar aqui a ligação)...



150 de manteiga amolecida (por exemplo, ao sol)
250 de açúcar
250 de farinha com 2 colheres de chá de fermento
150 de chocolate preto derretido no microondas, juntamente com 1 colher de chá de manteiga e 2 colheres de sopa de leite
5 ovos
200 ml de leite


Untar uma forma de bolo com manteiga e salpicá-la com pão ralado. Derreter o chocolate. Bater as claras em castelo e reservar. Ligar o forno, para ir aquecendo. Noutra tigela, bater a manteiga com o açúcar e depois misturando as gemas, uma a uma. Adicionar o leite e a farinha, batendo tudo até ter uma mistura homogénea. Juntar-lhe as claras com um fouet e misturar tudo suavemente. Dividir a massa em duas partes e juntar o chocolate a uma delas, misturando tudo com o fouet. Deitar as duas massas na forma, alternadamente, e no fim misturá-las ligeiramente com um garfo. Pôr a forma no forno e aguardar cerca de 50 minutos. Espetar com um palito, até que este venha limpo, para verificar que o bolo está cozido!

domingo, 3 de março de 2019

Caracolinhos de salmão fumado

Hoje partilho convosco um aperitivo delicioso, que não custa nada a preparar e costuma fazer sucesso cá em casa: caracolinhos de salmão fumado.

Compra-se um rolo de massa folhada (em formato quadrado ou retangular) e desenrola-se numa mesa. Barra-se com queijo-creme e dispõem-se em cima as fatias de salmão fumado. Polvilha-se com pimenta moída (e alcaparras, para quem gosta) e salsa picada. Volta-se a enrolar a massa e congela-se. Pode guardar-se durante bastante tempo (e assim está sempre pronto para um dia em que haja visitas!). Quando se quer servir, tira-se do congelador, corta-se em fatias e dispõem-se as fatias num tabuleiro coberto com papel vegetal. Convém deixar algum espaço entre elas, para que possam crescer sem se colarem umas às outras. Vão ao forno (médio, para não ficarem queimadas antes de a massa estar cozida), viram-se quando começam a ficar douradinhas e deixam-se dourar do outro lado. Quando estão prontas, colocam-se num prato de servir e voltam a polvilhar-se com salsa picada.

Os caracolinhos também podem ser preparados com fiambre - ficam mais económicos e são uma boa alternativa para quem não aprecia salmão fumado.