Alho francês à Brás

 

Hoje resolvi tentar reproduzir uma receita que um amigo cozinhou para mim e que achei deliciosa.

Cortei 1 cebola às rodelas e pus a fritar em azeite, numa frigideira (ele talvez tenha usado outra gordura, possivelmente de coco). Temperei-a com sal e pimenta e deitei um pouco de água. Quando ficou molinha e ligeiramente tostada, juntei 1 alho francês cortado em rodelas finas. Mexi bem e deixei fritar em lume brando. Temperei com um pó aromático chamado "mistura de sabores do Oriente" (Margão) e cebolinho. ao fim de algum tempo deitei batata palha fininha a gosto. Entretanto, bati 2 ovos, a que juntei um pouquinho de natas. Verti sobre a frigideira e envolvi tudo, enquanto os ovos ficavam cozinhados.

Tirei do lume e servi de imediato. Se não estava igual, estava igualmente bom. Mmmmm! 😋 

(Também deve ficar excelente com cogumelos. Hei de experimentar!)

Queques de menta com chocolate

Bem dizem que não há duas sem três! Voltei a servir-me da receita de queques de chocolate que já tinha publicado aqui e que adaptei depois para os transformar em queques de maçã, agora para tentar recriar os saborosos queques de menta com pepitas e cobertura de chocolate que provei na loja Rosmaninho - Artes e Aromas. 

Não ficaram iguais, mas para mim já são de chorar por mais! Se gostam da combinação menta e chocolate, aqui fica a minha versão, que é facílima e muito rápida.

Aquecer o forno a 180º.
Untar 12 forminhas com manteiga.
Derreter 50 g de manteiga no micro-ondas, juntar 1 ovo e bater com a batedeira. Juntar 5 colheres de sopa de leite, 150 g de farinha (com 1 colher de chá de fermento) e 75 g de açúcar. Misturar tudo muito bem e bater novamente. Deitar na massa algumas pepitas de chocolate, essência de hortelã pimenta e corante verde a gosto. Misturar bem.
Deitar a mistura nas formas untadas, sem as encher (ocupar cerca de 2/3 do espaço interior) e levar ao forno durante 18 minutos exatamente.

Para a cobertura:

Derreter meio chocolate preto com um pouco de manteiga e uma ou duas colheres de leite. Misturar bem, até obter um creme homogéneo.

Depois de arrefecer um pouco, juntar açúcar a gosto. Quando a consistência o permitir, espalhar o creme sobre os queques já desenformados. 

Polvilhar com açúcar em pó ou, em alternativa, enfeitar com granulado colorido. 

Deixar endurecer a cobertura, até se poder tocar sem sujar os dedos. Finalmente, o mais desafiante: tentar comer apenas um queque. 😁😋

Caril vegetariano

Este é um dos meus pratos preferidos, senão mesmo o preferido! É saborosíssimo, adoro prepará-lo e a receita foi-me dada com carinho por alguém muito especial... portanto, aproveitem a partilha!

Faz-se assim:

Primeiro, cortar  2 cebolas em rodelas bem fininhas a refogar em gordura (óleo sólido de coco ou azeite) até ficar mole (e 1 dente de alho, mas não é obrigatório); temperar com sal e pimenta e deitar os pós: caril, açafrão das índias e cominhos (menos deste último), ir mexendo, deixar apurar e fazer uma espécie de pasta, que pode esperar até à hora de cozinhar o resto.

Deitar uma embalagem de cogumelos frescos laminados e deixar cozinhar, mexendo de vez em quando. Depois, adicionar  2 pacotes de espinafres frescos na mistura e misturar tudo, enquanto apura.

Deitar o conteúdo de uma lata de tomate pelado (tirar a pele da ponta), ou usar 2 tomates frescos cortadinhos. Misturar novamente e deixar cozinhar em lume brando.

Deitar 1 lata de leite de coco (ir vendo o sabor e deitar mais sal, se for preciso, tendo em conta que o leite de coco é doce) e ir mexendo bem. Querendo, adicionar um iogurte natural ou um pouco de natas e continuar a mexer.

Finalmente, deitar 1 pacote pequeno de coco (ou meio, se for grande) e misturar tudo muito bem. Servir com arroz basmati acabado de cozer.

O ideal é fazer de manhã para comer à noite. Se experimentarem, digam se gostaram nos comentários, sim?!

Pãezinhos de ervas

Adoro estes pãezinhos que a minha irmã às vezes faz: são um ótimo lanche, mas também podem servir de aperitivo. Acho-os de comer e chorar por mais! 😋😋

Pedi-lhe a receita, que aqui partilho convosco:

400 g de farinha com fermento

2 ovos grandes

250 ml de leite

200 g de queijo para barrar, com alho e ervas

50 g de manteiga

3 colheres de sopa de açúcar

1 colher de sopa de sal (mal cheia)

8 colheres de sopa de ervas aromáticas frescas e/ou secas (bem cheias) - orégãos, tomilho, segurelha, alecrim, manjericão, salsa, coentros, etc.

Deita-se tudo num recipiente e bate-se com a máquina dos bolos, até se obter uma mistura homogénea. Verte-se a massa para formas (não untadas) que tenham a forma que se pretenda dar aos pães. Como só tinha 12 e a massa dá para muitos mais, deitei a maior parte numa forma de bolo inglês, para fazer também um pão grande.

Levam-se ao forno (pré-aquecido a 200º) durante 15-16 minutos. É importante retirá-los assim que estiverem inchados e com a superfície endurecida. Mesmo que tenham um aspeto mal cozido, não se devem deixar alourar, pois nesse caso ficam mais bonitos, mas secos.

São deliciosos servidos quentinhos, acabados de fazer, mas também frios (por exemplo, num piquenique) e requentados, abertos e com manteiga por dentro, como se fossem scones.

Por favor, escrevam nos comentários a vossa opinião, se experimentarem! 😀

Torradas com abacate

Este é um lanche delicioso e saudável, para variar 😋

Também pode ser uma entrada, mas é bom considerar que pode tirar a fome para a refeição que se siga!

É preciso, claro, ter um abacate em casa, coisa que não é costume por aqui. Os restantes ingredientes costumo ter, o que torna esta receita muito fácil de fazer, em qualquer altura: limão, fatias de pão para torrar, orégãos, azeite e maionese ou iogurte natural, sal e pimenta.

Basicamente, faço uma papa com o abacate bem esmagado, sumo de meio limão, um pouco de maionese ou de iogurte natural, sal e pimenta.  Com a maionese, acho que é preciso algum cuidado: se pusermos demasiada (sobretudo se for a que tenho habitualmente, chamada Remoulade, do Lidl, e que é temperada), desvirtuamos o sabor do abacate. Portanto: pouca! Convém ir provando e analisando a textura - se ficar demasiado cremosa, já tem maionese a mais.

A seguir (ou antes, tanto faz!), corto meio tomate em fatias e ponho o azeite e os orégão a jeito. Torro as fatias de pão (gosto delas bem tostadinhas, para ficarem duras) e vou lendo um livro. Quanto estão prontas, deito sobre elas uma pinga ou duas de azeite, espalhando-o, depois a pasta de abacate, em cima o tomate e, finalmente, os orégãos. Delicio-me e continuo a ler e a comer, que é das coisas que mais gosto de fazer!

Sucedâneo de Strogonoff

 Faço este sucedâneo de strogonoff que fica muito saboroso e é rápido e fácil de fazer - como todas as receitas que aqui partilho! 😊

Compro uma embalagem de bifes de frango ou peru (podem ser já cortados em tiras, ou corto-as eu) e tempero com alho e limão. Frito uma cebola picada em azeite e, quando está molinha, junto os bifes e vou revirando tudo e deixando cozinhar, ora com o lume mais alto, ora com o lume mais baixo.

Tempero com sal e pimenta e depois junto os cogumelos a gosto (eu gosto muito!) lavados e cortados. Deixo cozinhar tudo, voltando a temperar.

Ao fim de uns 7-8 minutos, ou quando a água dos cogumelos já evaporou quase toda, polvilho tudo com farinha e mexo bem, até que a farinha não se veja. Junto um pouco de leite (1 copo pequeno) e vou envolvendo tudo muito bem. 

 Se tiver tempo ou alguma coisa para fazer, apago o lume e só volto a ligar uns 7-8 minutos antes de serem horas de comer. 

Então, deito meio pacote de natas e um pouco de Ketchup, volto a envolver tudo e provo. Se for preciso, deito mais natas ou mais Ketchup. Feito! Sirvo com arroz branco.

Não sei como se faz strogonoff a sério, mas desconfio que não será bem assim. Em todo o caso, não me importo. E quem come este meu sucedâneo também não!

Espero que gostem desta receita e que deixem o testemunho nos comentários, caso a experimentem!

Bom apetite!

😀

Mousse de Oreo

 Andava há algum tempo com vontade de experimentar fazer uma mousse de Oreo, coisa que adoro comer em restaurantes, nas raras ocasiões em que os frequento e cedo à tentação de pedir uma sobremesa.

Fui protelando a experiência, porque sabia que, com uma tigela dessas em casa, não levaria muito tempo a ingerir uma quantidade obscena de calorias. Mas há aqueles dias em que não queremos saber de questões de estética nem de saúde, queremos apenas deleitar-nos com sabores que nos consolem de todos os males do mundo.

Descobri esta receita, que é realmente fantástica: muito fácil e rápida de fazer, apenas com 3 ingredientes. E não resisti. Fiz a bela da mousse, que já provei várias vezes (!) e que espero ter a decência de não devorar toda sozinha...

Esmaguei cerca de 200g de bolachas de imitação (marcas do Lidl e do Aldi), em vez das Oero originais, porque eram as que tinha em casa, dentro de um saco. Bati 2 pacotes de natas (usei o truque sugerido para ajudar a solidificar as natas: adicionar umas gotas de limão), juntei 1 lata de leite condensado e, por fim, as bolachas esmagadas. Ao encher a taça, enfeitei o rebordo, a meio, com algumas bolachas partidas com as mãos, e também o topo (para isso, reservei logo 4 bolachas). 

A consistência ficou ótima: espessa Q.B. e com alguns pedaços de bolacha maiores, que tornam a mousse ainda mais saborosa. Recomendo vivamente a quem gosta de gulosar sem limites!

Bolachas de chia

Há pouco tempo, descobri a chia e fiquei fã. Adoro a sensação crocante que proporciona este ingrediente tão discreto e nutritivo, em pratos doces ou salgados. E hoje resolvi adaptar esta receita de bolachas (sem bimby), porque tinha comprado um saquinho de chia e apetecia-me comê-la com qualquer coisa apetitosa e adequada a estes dias frios, bons para ficar a ler debaixo de uma manta.

Usei:

100g de manteiga

100g de açúcar amarelo (pode ser menos! 60 ou 70g)

220g de farinha

1 ovo

30g de chia

10 folhas de manjericão trituradas (com 2 facas)

Em vez de fazer uma bola com a massa, dispus colheradas pequenas no papel vegetal (tal como faço na receita de bolachinhas de chocolate do Jamie Oliver) e esperei apenas 15 minutos que endurecessem no frigorífico. Depois, achatei-as com a mão, portanto, as bolachas ficaram meio disformes, o que não me desagradou. 

Como não tinha hortelã, usei folhas de manjericão. Apesar de serem poucas, o seu sabor faz-se sentir suavemente. Portanto, as bolachas ficaram ótimas! 😋

Noutra ocasião, foi ainda mais fácil fazer as bolachas: embora tivesse derretido a manteiga, a bola de massa ficou bastante durinha (misturei os ingredientes com um garfo, sem usar a batedeira) e nem foi preciso deixá-la no frigorífico. Amassei logo bolinhas pequenas, que dispus sobre uma folha de papel vegetal no tabuleiro do forno, e com outra folha por cima amolguei-as. Ficaram perfeitas!

Dessa vez, juntei à massa pimenta rosa, além de chia, o que lhes dá um toque picante muito original!

Também já experimentei reduzir a quantidade de açúcar e gostei do resultado (pus apenas 70g). A quantidade de bolachas foi reduzida em 4 ou 5, pelo que, na vez seguinte, adicionei um pouco de aveia e sementes mistas ao açúcar, até fazer o peso original da receita (100g) e também ficaram boas, embora não tivesse conseguido fazer as 44 bolachas do costume. Mas deu para umas 40, o que não é nada mau e sempre engorda um pouco menos 😊

No meu forno (elétrico), as bolachas levam mais de 10 minutos até ficarem prontas. Como gosto delas bem torradinhas, chego a deixá-las no forno (175º-200º) por 16 minutos. É preciso ter algum cuidado (e, se necessário, mudá-las de posição), para que não queimem no lado que ficar mais perto da fonte de calor.

Panquecas com sementes e óleo de sésamo

Encontrei uma receita ótima de panquecas "para a Bimby". Não tenho Bimby, mas faço-as com a maior das facilidades sem essa máquina magnífica da qual prescindo muito bem.

Os ingredientes são apenas estes:

220 g de farinha
2 colheres de chá de fermento em pó
60 g de açúcar
2 ovos
1/4 de litro de leite
2 colheres de sopa de óleo de sésamo

Como podem ver, a quantidade de açúcar é pequena (ficam mesmo muito pouco doces) e levam pouca farinha e apenas uma "nica" de gordura (saudável). O óleo de sésamo é bastante caro e dá-lhes um sabor particular.

A receita dá para fazer umas 15 panquecas ou mais, de tamanho médio (mais ou menos correspondente à palma de uma mão grande). É um processo muito fácil e rápido. Em poucos minutos, as panquecas começam a ficar prontas.

Das primeiras vezes, usei a batedeira elétrica para misturar a massa, mas da última vez recorri apenas a um garfo, que serviu perfeitamente.

Depois de misturar a massa, e seguindo a sugestão de uma amiga, junto algumas sementes mistas (girassol, sésamo, abóbora e linhaça dourada e vermelha).

Ao tirá-las da frigideira, convém dispor as panquecas num cesto ou base para travessas que tenha buracos, para que possam "respirar" enquanto arrefecem.

Conservam-se muito bem e durante bastante tempo no
frigorífico, empilhadas com uma folha de rolo de cozinha a separar cada uma e dispostas numa caixa de plástico fechada.

Costumava fazer uma receita meio improvisada, em que não pesava os ingredientes, e os meus filhos preferem essa, porque leva mais açúcar, não tem sementes e as panquecas ficam mais suculentas, a saber a manteiga.

Destas eles não gostam, mas eu acho que ficam ótimas para levar para o trabalho e mordiscar como snack. São menos doces e as sementes tornam-nas mais nutritivas, o que permite até que sejam comidas como refeição.

Espero que gostem! Eu dei a uma raposa que encontrei uma noite em Odeceixe e ela gostou, imaginem! Comeu 3 (e só não terá comido mais, porque eu fiz questão de as guardar para mim!). 😊😋

Folhado de chocolate

 Eis a minha perdição: um folhado delicioso que, para mal dos meus pecados, é facílimo de fazer!

Para poder gulosar quando me dá para isso, tenho sempre alguns rolos de massa folhada no congelador. Quando quero usá-los, basta tirá-los uns 15 ou 30 minutos antes. E até dá jeito que a massa não descongele completamente, porque se torna mais fácil barrá-la sem a fazer esticar inadvertidamente.

Para fazer esta delícia, que serve de sobremesa ou de lanche, são precisos 3 rolos de massa folhada, 1 ovo e 1 embalagem pequena de creme de chocolate para barrar. Pode ser de qualquer marca, não tem de ser da mais cara / conhecida. Os supermercados costumam ter estes produtos de marca "branca".

Primeiro, ligo o forno nos 200 ºC e tiro o tabuleiro. Barro duas das folhas redondas de massa folhada com o creme de chocolate e pouso uma sobre a outra. Acrescento uma terceira, no topo, e cubro-a com gema de ovo.

Meto o tabuleiro com a massa no forno e, em poucos minutos, ela transforma-se numa bomba calórica saborosíssima... para quem gosta, claro! 😋

Se for servida com uma bola de gelado de nata, tanto melhor... para a engorda! É claro que não se recomenda repetir, nem saborear esta delícia à noite, antes de ir dormir. Eu tento compensar a ingestão de calorias a mais indo correr e caminhar a seguir. E as restantes refeições desse dia serão estritamente saudáveis, para contrabalançar: só sopa e fruta.

E por falar em fruta... desfrutem! E, por favor, digam se gostaram nos comentários!

Scones - receita inglesa

Hoje partilho convosco uma receita de scones de um livro inglês que me foi oferecido pela minha mãe. Estes scones ficam mais leves do que os das outras receitas, quase parecem uns pãezinhos e até se podem rechear com manteiga e fiambre, em vez de compota.

Ingredientes:

- 125 g farinha com fermento
- 1 colher chá bem cheia de fermento
- uma pitada de sal

- 40 g manteiga

- 40 g açúcar

- 150 ml de leite, deitado no meio do resto.

Ligar o forno nos 200º. Deitar a farinha com o fermento e o sal numa tigela. Adicionar a manteiga cortada aos pedacinhos e desfazê-la com os dedos. Juntar o açúcar e finalmente o leite. Se necessário, juntar um pouco mais de farinha, até a massa ter a consistência certa (sem se pegar aos dedos).

Misturar tudo muito bem e moldar uma bola. Estendê-la e cortar os scones com a ajuda de uma chávena de café. Polvilhar o tabuleiro com farinha ou cobri-lo com uma folha de papel vegetal. 

Ficam prontos em 10m!

As bolachinhas do Jamie

 Adoro esta receita super-fácil do Jamie Oliver!

Não uso sal nem essência de baunilha, como ele recomenda, mas ainda assim as bolachas ficam deliciosas e viciantes.

Ligo o forno a 175º e tiro o tabuleiro. Numa tigela, peso 100g de manteiga (com sal) e ponho no micro-ondas a derreter ligeiramente (no modo de descongelação). Depois, junto 125g de açúcar amarelo e bato muito bem. Deito lá para dentro um ovo inteiro e volto a bater. Junto 200g de farinha e envolvo tudo muito bem com um garfo.

Peso 100g de chocolate e parto-o em pedacinhos de tamanhos variados com uma faca e junto à mistura, voltando a envolver tudo com o garfo.

Deito colheradas pequenas num tabuleiro pequeno  coberto com papel vegetal, que tapo e coloco no frigorífico durante 15 minutos.

Ao fim desse tempo, transfiro o papel com as bolinhas de massa para o tabuleiro do forno e espalmo-as para ficarem com a forma de bolachas, deixando algum espaço para poderem crescer.

Deixo-as ficar no forno durante uns 15-18 minutos (atenção, pois o Jamie diz que devem ser 12 minutos, não mais) e depois desligo. Tiro daí a pouco tempo, para não ficarem demasiado crocantes. 

O Jamie diz que os 12 minutos não devem ser ultrapassados, para que fiquem molinhas, porque são melhores assim («the chewier the better»). Mas eu já as deixei ficar várias vezes 18 minutos e acho que a variante mais dura também é deliciosa... 😋

Experimentem vocês e digam como ficaram!

Queques de fruta (maçã / banana) super-fáceis e rápidos!

Hoje resolvi fazer uma variante da receita de queques de chocolate que publiquei aqui.

Queria fazer uns bolinhos que não dessem muito trabalho e que não implicassem comprar ingredientes. Portanto, resolvi usar esta receita e adicionar uma maçã aos queques, em vez do chocolate, que não tinha. Cortei-a em bocadinhos pequeninos, juntei-lhe algumas sultanas e polvilhei com canela. 

Aqueci o forno a 200º.

Untei 12 forminhas com manteiga.
Derreti 50g de manteiga no micro-ondas e depois juntei-lhe 1 ovo, que misturei com a batedeira. Juntei 5 colheres de sopa de leite e misturei novamente.
Noutra tigela, pesei 150g de farinha e misturei 1 colher de chá de fermento e 1 pitada de sal. Adicionei 75g de açúcar.
Juntei o conteúdo das duas tigelas e adicionei a maçã em pedacinhos.
Deitei a mistura nas formas untadas, sem as encher (ocupar cerca de 3/4 do espaço interior) e levei ao forno durante 18 minutos exatamente.

Quando retirei, desenformei logo os queques e saíram com toda a facilidade das formas. 

Como eram para oferecer, acabei por fazer mais uma dose, mas agora, em vez de maçã, optei por usar antes uma banana.Também a polvilhei com canela, mas não adicionei passas. Também ficaram deliciosos!

O tempo de cozedura é o tempo que se leva a lavar a loiça e a arrumar a cozinha, portanto, é tudo muito prático e rápido, para além de económico.

Talvez também se possa fazer com pêra, pêssego ou alperce, etc. É uma ótima forma de aproveitar fruta que já esteja demasiado madura. Só não convém que seja muito líquida, porque isso fará com que os queques fiquem moles e não desenformem bem.

Espero que gostem, caso experimentem, e que deixem aqui os vossos comentários!

Pizza relâmpago de chourição

Chegámos a casa e já eram 8.15 da noite. 

Pus água a aquecer numa chaleira e deitei um bocado de farinha numa tigela, polvilhei com sal e ervas de Provence, deitei um fio de azeite lá para dentro e depois um pouquinho de água quente no meio. Preparei-me para amassar a mistura, colocando a tigela debaixo da torneira do lava-loiças. À medida
que fui misturando tudo, fui deitando mais água da torneira, até que a consistência da massa me permitiu fazer uma bola que limpou a tigela e que ficou a descansar enquanto fui adiantando o resto (faço sempre umas bolinhas para os meus filhos, que adoram massa crua!).

Pus todos os outros outros ingredientes a jeito, perto da tábua onde iria estender a massa: azeite, polpa de tomate, orégãos, queijo mozzarella, natas, azeitonas e chourição. Passados uns 15 minutos, liguei o forno a 175º. Passados 20 minutos (deveriam ser 30, mas tínhamos fome), estendi a massa com o rolo e coloquei-a no tabuleiro do forno, sobre uma folha de papel de alumínio. (Podia ter simplesmente polvilhado o forno, mas isto permite pegar no papel, quando a pizza está pronta, e transportá-la facilmente para um prato ou tábua onde pode ser cortada, sem riscar o tabuleiro do forno!).

Sobre a massa, deitei um fio de azeite e lambuzei-a com ele, depois 2 ou 3 colheres de polpa de tomate, que também espalhei e polvilhei com orégãos, depois o queijo mozzarella (um pouco mais do que uma embalagem), um pouco de natas (zó na zona do meio), dispus o chourição e as azeitonas por cima, e polvilhei tudo com orégãos.

Demorou cerca de 20 minutos no forno, até a massa ficar durinha e estaladiça. Não tem nada a ver com a massa das pizzas, mas é saborosa e ninguém se queixou. Pelo contrário!

E às 21.30 já tinha desaparecido...

"Marineras" murcianas

 Há pouco tempo estive em Múrcia (Espanha) e provei uma das entradas mais típicas da região: marinera. Achei-a deliciosa e muito original, pelo que decidi que, assim que regressasse a casa, iria tentar reproduzir a receita. Trouxe rosquillas e confiei que não seria difícil encontrar os outros ingredientes em Portugal. Não me enganei e cá está a receita, para quem quiser experimentar esta apetitosa combinação entre o fresco, o salgado e o crocante. É uma "tapa", mas pode muito bem constituir uma refeição ligeira. Em Múrcia, costuma ser acompanhada por cerveja à pressão, mas, aqui entre nós, também vai muito bem com tinto!

Cozer 2 ovos e 2 batatas grandes. Escorrer pickles (cenoura, pepino, couve-flor...) em quantidade a gosto e cortá-los em pedacinhos muito pequenos. Cortar também os ovos em pedacinhos e esmagar as batatas em puré. Juntar todos os ingredientes e adicionar o conteúdo de 1 lata de atum bem escorrido, envolvendo a mistura com um garfo. Deitar 2 ou 3 colheres de maionese e amalgamar tudo muito bem.

No prato, colocar a quantidade desejada de rosquillas largas e dispor a papa ao longo de cada uma, deixando uma ponta limpa, para se poder pegar na marinera. Sobre a papa, colocar um ou dois filetes de anchova. Segurar a marinera e trincar com cuidado, para que a rosquilha não se parta em pedaços!

Se não tiver rosquillhas, pode deitar a mistura em pão torrado ou tostinhas de compra. 

E se não quiser colocar o filete de anchova no topo, pode simplesmente comer a rosquilha com a "salada russa". Nesse caso, não se chama marinera, mas sim bicicleta. 😀

Bola rápida de fiambre e queijo

Há tempos, fiz uma bola ótima e fácil de preparar, mas não sei o que é feito da receita e andei pela net à procura de outra que fosse "o meu género".

Depois de muito procurar, encontrei esta, que me pareceu boa e prática, como eu gosto. Sobretudo, porque não exigia ter fermento de padeiro, coisa que raramente tenho e que me dá algum trabalho a ir comprar. 

Pesei 75g de óleo, 175g de leite e 250g de farinha, na qual misturei 1 colher de chá de fermento e uma pitada de sal. Untei uma forma de bolo inglês com manteiga e polvilhei-a com pão ralado. Liguei o forno nos 180º. Bati 2 ovos com o óleo e o leite. Depois, juntei a farinha com o fermento e misturei tudo muito bem. Preparei pedaços de queijo flamengo, fiambre de peru e chourição. Deitei um terço da massa na forma e dispus as carnes e o queijo sobre ela. Voltei a deitar massa por cima e a cobrir a massa com as carnes e o queijo. Verti sobre tudo a restante massa e meti a forma no forno. Esperei 20 minutos e, como a bola estava branquinha, liguei o grill e fiquei atenta. Assim que o topo da bola ficou dourado, desliguei o forno.

Foi realmente simples e rápida de fazer, embora me tenha deixado um pouco hesitante o facto de a receita original não apresentar as quantidades de fiambre e queijo. Deitei na massa o que me pareceu acertado, mas, quando a primeira bola ficou pronta, achei que tinha pouco recheio. 

Na segunda vez, ficou muito mais gostosa, decerto porque desliguei o forno mais cedo do que da primeira vez, em que a bola também ficou um pouco cozida de mais. 20 minutos é mesmo o tempo certo, para não ficar seca. O único senão é que, se tiver bastante queijo e for cortada ainda quente, será difícil obter fatias direitinhas! No entanto, serão muito saborosas na mesma... e isso é o que mais importa, certo? 😉😋

Salada de atum com feijão frade

Feijão frade, atum, ovo cozido, cebola, orégãos, azeite, sal e vinagre balsâmico.
À parte, para acompanhar: salada de tomate, pepino, cebola.

Já não sei quem me deu esta receita e confesso que ainda não experimentei. Mas, quando a fizer, prometo que deixo aqui uma fotografia!

Smoothie de agrião

Fazer um smoothie é uma excelente forma de aproveitar a fruta tocada ou demasiado madura que já ninguém quer comer, mas que seria um desperdício deitar fora, porque continua saborosa. E este, que inventei, tem a vantagem acrescida de ter feito com que os meus filhos passassem a comer agrião ou espinafres alegremente e a pedir mais!

Junto pedaços de fruta num copo largo (maçã, banana, pêssego, melão ou meloa, ameixa, clementina...), espremo meio limão lá para dentro, adiciono uma porção generosa de agrião ou espinafres, junto umas 8 folhas de manjericão e polvilho com hortelã picada e duas ou três colheres de sobremesa de açúcar.

Deito água fresca e bato com a varinha mágica. Verto para garrafas e tanto serve para levar para a praia, como para a escola ou para o trabalho. É um lanche delicioso,nutritivo e saudável. Experimentem! 😃

E não se esqueçam de deixar aqui o vosso comentário 😉

Envelopes de maçã

 Eis uma variante dos lombos de salmão en croute que também é muito fácil de fazer e deliciosa de saborear! É boa para aqueles dias em que nos apetece algo doce para finalizar a refeição, ou em que aparece um convidado surpresa e queremos ter algo agradável e especial para a sobremesa. 

Tirando a massa folhada, que talvez seja algo que normalmente não temos em casa, esta receita tem a vantagem de requerer pouquíssimos ingredientes: basta ter maçãs, açúcar e canela. 

E a rapidez com que preparamos estas "almofadinhas" é outro atrativo desta sobremesa:

Basta cortar a massa folhada em quadrados (1 rolo dá 6) e descascar e cortar uma maçã em fatias 

muito fininhas, distribuindo-as pelos quadrados. Junto algumas passas, polvilho com açúcar e canela e dobro as 4 pontas da massa a fazer "envelopes". Pincelo (na verdade, uso o dedo...) com gema de ovo e levo ao forno.

Assim que ficam douradinhos, estão prontos a sair! 😋

Lombos de salmão "en croute"

 Eis uma forma deliciosa de comer salmão que leva pouquíssimo tempo a preparar. 

Para fazer 6 folhados, descongelo 2 lombos de salmão e tempero-os com sumo de limão, sal, pimenta e folhas de manjericão. 

Depois, corto cada lombo em 3 pedaços, barro-os com queijo creme e coloco-os sobre a massa folhada previamente cortada em quadrados ou retângulos. Disponho por cima de cada um algumas sementes de sésamo, abóbora e girassol, previamente alouradas numa frigideira.

Fecho os lombos em "saquinhos", pincelo-os com gema de ovo e levo-os ao forno já quente, durante uns 15-20 minutos, até ficarem loirinhos. 

Et voilá! A única coisa difícil é não comer todos de uma vez!

E, já agora, vejam esta variante, para a sobremesa: os envelopes de maçã.